segunda-feira, 5 de novembro de 2012






Pesquisas :

Fique sabendo !

Vamos agora apresentar a vocês alguns itens de nossas pesquisas, vamos mostrar o que dizem alguns sites sobre a inclusão , artigos sobre o assunto entre outras coisas , para que você caro leitor possa entender um pouco mais sobre o assunto.




Boa leitura!




                                                              ...





A charge abaixo ilustra que as deficiências intelectuais são tão difíceis quanto outras , mas a vontade de lutar , de superar desafios deve sempre prevalecer , independente de qualquer dificuldade !  



Fonte da imagem : http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=59&min=150&orderby=titleD&show=10




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VIVA AS  NOVIDADES DA TURMA !

 E quem melhor para ensinar , brincando ,  as nossas crianças sobre o mundo de hoje do que TURMA DA MÔNICA?


Voltada a informar sobre as diferenças, deficiências de cada um e para mostrar como a inclusão pode ser simples o grande Mauricio de Souza trouxe diversos personagens a turma; porém destacamos André que é autista e Tati que é portadora da Síndrome de Down  
Exclusivamente para a AMA  (Associação de Amigos do Autista) de São Paulo Mauricio produziu um gibi apresentando o novo personagem da turma, André.
Usando uma linguagem de fácil entendimento para as crianças a história mostra algumas das características encontradas na maioria das crianças com autismo.O gibi teve distribuição gratuita e se esgotou rapidamente.
 Confira o gibi "VIVA AS DIFERENÇAS" da mais querida turma dos quadrinhos :
http://aulasdeportuguesdobrasil.blogspot.com.br/2012_03_01_archive.html


Fonte da imagem : http://www.escolaespacoeducar.com.br/





Fonte da imagem : http://pt-br.monica.wikia.com/wiki/Tati







                                                                  ....




Para apreciarem apresentamos a música "SER DIFERENTE É NORMAL" ,
Você vai se surpreender ,clique no link e confira!!!!!
                        http://www.youtube.com/watch?v=alojDinnypo&feature=player_embedded


E conheça mais sobre esse diferente projeto :





                                                          ...








Abaixo temos uma aula completa sobre a educação inclusiva , como surgiu o porquê e o como podemos funcionar .
Em nossas pesquisas encontramos o site : http://www.deficiencia.no.comunidades.net que fala de todos os tipos de deficiências e traz pesquisas completas sobre diversos temas sobre cada uma dessas.
VALE A PENA CONHECER ! 

“O que é a educação inclusiva?
A educação inclusiva é uma acção educacional humanística, democrática, amorosa mas não piedosa, que percebe o sujeito em sua singularidade e que tem como objectivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.

O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca. A ideia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular. O objectivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência.
Do ponto de vista pedagógico esta integração assume a vantagem de existir interacção entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto. No entanto, por vezes, surge uma imensa dificuldade por parte das escolas em conseguirem integrar as crianças com necessidades especiais devido à necessidade de criar as condições adequadas.

Com a Declaração de Salamanca surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio substituir o termo “criança especial”, termo anteriormente utilizado para designar uma criança com deficiência. Porém, este novo termo não se refere apenas ás pessoas com deficiência, este engloba todas e quaisquer necessidades consideradas “diferentes” e que necessitem de algum tipo de abordagem específica por parte de instituições. Num mundo cheio de incertezas, o Homem está sempre a procura da sua identidade e, por vezes, chega mesmo a procurar integrar-se na sociedade que o rodeia, pois fica um pouco “perdido”.

A educação inclusiva apoia os deficientes numa educação especial.A Educação Especial é o ramo da Educação, que se ocupa do atendimento e da educação de pessoas deficientes, ou seja, de pessoas com necessidades educativas especiais.
A Educação Especial é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto que outras se dedicam a vários. O ensino especial é mais frequente em instituições destinadas a acolher deficientes, isto tem sido alvo de criticas, por não promoverem o convívio entre as crianças especiais e as restantes crianças. No entanto, é necessário admitir que a escola regular nem sempre consegue oferecer uma resposta capaz de atender as diversas necessidades destas crianças. A Educação Especial lida com fenómenos de ensino e aprendizagem diferentes do Educação regular, são vários os profissionais que podem/devem trabalhar na educação especial, como por exemplo o Educador físico, Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Terapeuta ocupacional…

Como podemos concluir, uma escola direccionada para a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino precisa adaptar-se, caso deseje ser inclusivo. Hoje, já se conhecem mais escolas a adaptarem-se e a tornarem-se inclusivas. A criança com necessidades educativas especiais ou a sua família já pode optar mais facilmente sobre onde pretende leccionar o aluno.
Para que o ensino especial nas escolas regulares seja de qualidade e consiga atender às diferenças individuais de cada criança, é necessário uma <B< sistema do>

A tecnologia e o desenvolvimento da Informática veio abrir um novo mundo de possibilidades comunicativas e de acesso à informação, sendo estas um auxílio a crianças portadoras de necessidades especiais pois permitem facilitar todo o processo educacional que visa a formação integral de cada aluno especial.
A tecnologia deve ser encarada como um elemento cognitivo capaz de facilitar a estrutura de um trabalho, pois facilita as descobertas, garantindo, assim, condições propícias para a construção do conhecimento.
São inúmeras as vantagens que o uso das tecnologias podem trazer no que diz respeito ao ensino de crianças especiais, estas permitem:
• Alargar horizontes levando o mundo para dentro da sala de aula;
• Aprender fazendo;
• Melhorar capacidades intelectuais tais como a criatividade e a eficácia;
• Que um professor ensine simultaneamente em vários locais;
• Vários ritmos de aprendizagem na mesma turma;
• Motivar o aluno a aprender continuamente, pois utiliza um meio com que ele se identifica;
• Proporcionar ao aluno os conhecimentos tecnológicos necessários para ocupar o seu lugar no mundo do trabalho;
• Aliviar a carga administrativa do professor, deixando mais tempo livre para dedicar ao ensino e à ajuda a nível individual;
• Estabelecer a ponte entre a comunidade e a sala de aula.

Assim, o uso da tecnologia pode despertar em crianças especiais o interesse e a motivação pela descoberta do conhecimento. A deficiência deve ser encarada não como uma impossibilidade mas como uma força, onde o uso das tecnologias pode desempenhar um papel significativo.

Será o ensino regular a melhor opção para uma criança com necessidades educativas especiais?


O Suporte Emocional
Em primeiro lugar, deve reconhecer-se que o contacto e o convívio, formal e informal, entre os diversos alunos, com e sem deficiências, é um meio para que os comportamentos, típicos de cada um e/ou de cada deficiência se normalizem.
É uma oportunidade para a construção de relações afectivas, que podem vir a revelar-se, ao longo dos anos, como um suporte emocional fundamental na construção da personalidade dos alunos com deficiência. Faz com que ganhem forças para superar modificações sociais, geralmente mais autónomas e diversificadas. Por sua vez os alunos ditos “normais” poderão desenvolver uma maior capacidade da aceitação da diferença.

Suporte Social e instrução
Num envolvimento normal, as pessoas com deficiência podem ter um suporte social e/ ou um suporte instruidor. A convivência com colegas, o apoio destes nas actividades da escola contribui para um suporte social. O suporte instruidor deriva da aprendizagem cooperativa, da aprendizagem por imitação, etc. Estes suportes são bastante importantes no desenvolvimento dos alunos com deficiência mental acentuada. No entanto, especialistas concluem que não se têm valorizado suficientemente o papel que as redes de suporte social podem fazer com estas crianças, bem como com as suas famílias.
O apoio de especialistas pode ir reduzindo as distâncias entre crianças normais e crianças com deficiência, os professores de apoio que trabalham fora da sala de aula, com pequenos grupos de alunos, podem passar a dar apoio dentro dela. Este caminho implica a organização do trabalho interagindo, solidariamente, os dois professores (normal e de ensino especial) assim, podem definir e construir a melhor forma de trabalharem.
Algumas pessoas entendem que o apoio na sala de aula pode ter algumas consequências negativas nas aprendizagens, como por exemplo, uma quebra de atenção por parte do aluno durante a realização de uma tarefa, situações de discriminação, etc.
No entanto, o objectivo fundamental é criar melhores condições de aprendizagem para todos os alunos, a presença de outros recursos na sala de aula, no caso um segundo professor, pode constituir uma ajuda importante.
O aluno com necessidades especiais necessitará sempre de apoio extra aula, o apoio na sala de aula é importante mas não é o suficiente, este deve ser alargado a outros espaços/ambientes.


Cooperação e Organização da Sala de Aula
Uma boa organização na sala de aula exige a presença de regras claras, quer no que respeita ao comportamento, como na forma de execução das tarefas e actividades de aprendizagem. No entanto, todo esse processo de organização e funcionamento deve passar pelo respeito mútuo, pela aceitação e compreensão das necessidades do outro, por um processo aberto e dinâmico de negociação onde o aluno se sente responsável e participante.

Inclusão e suporte social às familias
A implementação da inclusão escolar não deve ignorar o funcionamento das famílias com crianças deficientes. O facto de crianças com necessidades educativas especiais frequentarem uma escola regular é uma fonte geradora de stress.

Stress Familiar e a escola a escolherem
Como já referimos anteriormente as famílias de pessoas com necessidades educativas especiais, embora consideradas competentes e capazes de responder às necessidades dos seus filhos, são particularmente vulneráveis ao stress. Assim, a deficiência influencia as relações familiares a vários níveis tais como a ruptura matrimonial, os desentendimentos entre pais e filhos, a qualidade da relação entre irmãos, o aumento das dificuldades económicas, num maior isolamento, etc.

Mudar a escola tornando-a mais receptiva à diferença (mais inclusiva) é difícil, se esta não se ajustar às expectativas e necessidades das famílias e dos alunos será um factor/fonte considerável de stress e violência para o aluno e para a família.
O aumento do stress familiar, motivado pela decisão da criança com deficiência frequentar uma escola regular, parece resultar de vários factores, tais como:
• Do confronto diário com a diferença entre os seus filhos e as crianças ditas “normais”;
• Do sentimento de discriminação;
• Das dificuldades encontradas na adaptação social e escolar dos seus filhos;
• Do receio da integração levar à perda de outros serviços prestados à criança e à família;
• Do receio de colocarem os seus filhos num envolvimento que consideram “não preparado” para os receber e onde estarão “menos protegidos”.

A diversidade de apoios sociais, formais e informais, parecem reduzir o stress familiar. Uma investigação mostrou que as famílias que apresentam menos stress são as que recebem ajudas a vários níveis. Os parentes e amigos podem desempenhar um papel fundamental no alargamento das relações sociais das famílias com crianças deficientes. Também os profissionais são um apoio importante com que as famílias deverão contar, apesar da história de relações entre pais e profissionais nem sempre tenha sido positiva.”

Bibliografia
http://www.deficiencia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1115276908




                                                               ...



                       Porquê incluir educa 

Abaixo temos um artigo publicado em julho desse ano sobre com incluir faz a diferença :

EM FAZ O BLOG
Enviado por Rafael Bonfim, 23/07/2012 às 19:50
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou uma pesquisa atrelada ao Censo 2010 que revela números preocupantes em relação à inclusão da pessoa com deficiência intelectual na escola. Mais de 80% dos 2,2 milhões de entrevistados autodeclarados deficientes intelectuais têm o ensino fundamental incompleto ou nenhuma instrução - em números absolutos, são 1,79 milhões de pessoas.
O estudo do IBGE revela ainda que 61,1% da população com 15 anos ou mais e que tem pelo menos uma deficiência não tem nenhuma instrução ou não completou o ensino fundamental. Este número cai para 38,2% entre os que declaram não ter nenhuma dificuldade.
Na pesquisa, foram consideradas as deficiências visual, motora, auditiva e intelectual, sendo as três primeiras divididas por grau de severidade. "A ‘mental’ já é considerada uma deficiência severa", explica Andrea Borges, coordenadora do Comitê do Censo Demográfico do IBGE.

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A inclusão da pessoa com deficiência na escola é sem dúvidas um grande desafio que envolve pais, alunos e todos os profissionais de educação envolvidos no contexto do aluno. Por causa da legislação que obriga as escolas a aceitarem qualquer aluno no ato da matrícula uma série de professores enfrenta questões completamente novas em sala de aula, para atender às demandas específicas de um aluno com deficiência e ao mesmo tempo dividir a atenção com o restante da classe.
Os números e até as definições do IBGE causam reflexão. Ao definir a deficiência intelectual automaticamente como uma limitação severa, estamos categorizando de maneira definitiva as possibilidades cognitivas de quem apresenta esse quadro.
Sabemos que há variações de um caso ao outro e não é possível colocar todas as deficiências intelectuais no mesmo grupo. Talvez esse seja o principal obstáculo para a inclusão educacional plena. Cada caso é um caso.
Há quem defenda que o resultado da pesquisa do IBGE tem como uma das causas a falta de escolas especiais, voltadas exclusivamente para esse público. Por outro lado, há quem defenda que a inclusão educacional poderia ter um empurrão com base na ação de professores, alunos e pais, todos em conjunto. Se optarmos por incluir alunos com deficiência em salas regulares, podemos encontrar as barreiras relacionadas à atitude dos educadores em relação à sala multi-contextual e até os outros alunos podem minar a iniciativa. Ou ainda, o aluno pode de fato não acompanhar o ritmo de aprendizagem do resto da turma.
Uma das educadoras que foi ouvida pela imprensa quando esse resultado foi divulgado comentou que a inclusão em salas regulares pode funcionar até uma determinada série, porque os colegas podem se tornar mais preconceituosos depois de ficarem mais velhos.
Se optarmos pelo uso exclusivo das salas especiais, estamos correndo o risco de não aproveitar plenamente o potencial cognitivo e social do aluno. Além disso, privamos os outros alunos da convivência com uma pessoa com deficiência, que tem vantagens singulares na formação de personalidades e no de preconceitos individuais.
Uma amiga minha, que é mãe de um rapaz com deficiência intelectual, comentou comigo um ponto muito interessante. Ela fez uma reflexão diferente, porque levou em conta o limite de independência global do próprio filho. O garoto estudou em sala regular até um certo ponto e a partir de agora eles estão em busca de uma escola especial. “Daqui pra frente eu sei que ele não acompanha, então vou trabalhar o cognitivo dele de outra maneira. O ensino convencional completo não serve para o meu filho”, ela me disse.
Na minha história a escola teve papel fundamental e a forma como a minha inclusão educacional aconteceu foi sólida e me dá referências até hoje. Eu estudei durante todo o Ensino Fundamental e Médio no mesmo colégio e dividi a sala de aula com as mesmas pessoas por mais de uma década. Isso fez com que eu formasse amigos para toda a vida e quem esteve mais próximo a mim assimilou as minhas limitações e possibilidades de maneira muito natural.
Hoje cada um dos meus amigos está em um ramo diferente. Quatro deles optaram por carreiras na saúde e três desses quatro trabalham atualmente com a inclusão de pessoas com deficiência.
Encontrei recentemente um depoimento publicado em um blog que achei interessante. Uma outra Andrea (Não a entrevistada) é mãe do Théo, um garoto autista, e é autora do blog Lagarta Vira Pupa. O blog dela é bem bacana, com diversas passagens das vivências dela com o menino Théo e um dos posts mais recentes fala sobre a inclusão educacional. A Andrea enumerou “10 coisas que seu filho ‘normal’ vai aprender da convivência com crianças especiais” e eu tomei a liberdade de compartilhar, reproduzindo o texto dela:
1. “Vai aprender a aceitar melhor qualquer tipo de diferença e vai se tornar uma pessoa menos preconceituosa;
2. Vai aprender a se colocar no lugar do outro por conviver com um coleguinha que tem dificuldades que ele não possui;
3. Vai aprender que comunicação vai muito além do falar : é feita de gestos, olhares e até de silêncios;
4. Vai aprender que pessoas com necessidades especiais não são vítimas: são heróis, porque tornam as outras pessoas melhores;
5. Vai aprender que a vida vale à pena apesar das dificuldades;
6. Vai aprender que estamos aqui para ajudar uns ao outros;
7. Vai aprender a ser flexível: não existe só um jeito de brincar, de desenhar, de ser;
8. Vai aprender a lidar melhor com suas próprias limitações…e a querer superá-las;
9. Vai aprender a dar valor às coisas pequenas;
10. Vai aprender que ele não tem que saber o que fazer o tempo todo, mas que ele pode sempre aprender.”

Fonte :http://www.gazetadopovo.com.br/blog/inclusilhado/?id=1278158&tit=como-incluir-alunos-com-deficiencia-intelectual-na-sala-de-aula

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