segunda-feira, 5 de novembro de 2012



Introdução ao pré-projeto :

Este projeto de pesquisa tem como objetivo abranger o conhecimento sobre a inclusão de pessoas com deficiência intelectual na escola regular . É  um tema que vem levantando um imenso debate devido ainda haver instituições com restrições a essas pessoas por faltar qualificação de profissionais e um ambiente apropriado para recebê-los.
A falta de infraestrutura e  preparação do corpo docente cria  uma barreira para receber esses alunos que acabam se retraindo da sociedade.
Com nosso blog queremos mostrar como a inclusão pode ser possível e como esta pode ter pontos positivos :  como a educação do deficiente intelectual torna-se mais fácil e produtiva e a quebra da barreira do preconceito pelo  convívio entre  alunos.

Fonte da imagem :
 http://veronicruz.blogspot.com.br/2011/09/presidenta-dilma-rousseff-sanciona-lei.html







Pesquisas :

Fique sabendo !

Vamos agora apresentar a vocês alguns itens de nossas pesquisas, vamos mostrar o que dizem alguns sites sobre a inclusão , artigos sobre o assunto entre outras coisas , para que você caro leitor possa entender um pouco mais sobre o assunto.




Boa leitura!




                                                              ...





A charge abaixo ilustra que as deficiências intelectuais são tão difíceis quanto outras , mas a vontade de lutar , de superar desafios deve sempre prevalecer , independente de qualquer dificuldade !  



Fonte da imagem : http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=59&min=150&orderby=titleD&show=10




...


                                                             




VIVA AS  NOVIDADES DA TURMA !

 E quem melhor para ensinar , brincando ,  as nossas crianças sobre o mundo de hoje do que TURMA DA MÔNICA?


Voltada a informar sobre as diferenças, deficiências de cada um e para mostrar como a inclusão pode ser simples o grande Mauricio de Souza trouxe diversos personagens a turma; porém destacamos André que é autista e Tati que é portadora da Síndrome de Down  
Exclusivamente para a AMA  (Associação de Amigos do Autista) de São Paulo Mauricio produziu um gibi apresentando o novo personagem da turma, André.
Usando uma linguagem de fácil entendimento para as crianças a história mostra algumas das características encontradas na maioria das crianças com autismo.O gibi teve distribuição gratuita e se esgotou rapidamente.
 Confira o gibi "VIVA AS DIFERENÇAS" da mais querida turma dos quadrinhos :
http://aulasdeportuguesdobrasil.blogspot.com.br/2012_03_01_archive.html


Fonte da imagem : http://www.escolaespacoeducar.com.br/





Fonte da imagem : http://pt-br.monica.wikia.com/wiki/Tati







                                                                  ....




Para apreciarem apresentamos a música "SER DIFERENTE É NORMAL" ,
Você vai se surpreender ,clique no link e confira!!!!!
                        http://www.youtube.com/watch?v=alojDinnypo&feature=player_embedded


E conheça mais sobre esse diferente projeto :





                                                          ...








Abaixo temos uma aula completa sobre a educação inclusiva , como surgiu o porquê e o como podemos funcionar .
Em nossas pesquisas encontramos o site : http://www.deficiencia.no.comunidades.net que fala de todos os tipos de deficiências e traz pesquisas completas sobre diversos temas sobre cada uma dessas.
VALE A PENA CONHECER ! 

“O que é a educação inclusiva?
A educação inclusiva é uma acção educacional humanística, democrática, amorosa mas não piedosa, que percebe o sujeito em sua singularidade e que tem como objectivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.

O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca. A ideia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular. O objectivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência.
Do ponto de vista pedagógico esta integração assume a vantagem de existir interacção entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto. No entanto, por vezes, surge uma imensa dificuldade por parte das escolas em conseguirem integrar as crianças com necessidades especiais devido à necessidade de criar as condições adequadas.

Com a Declaração de Salamanca surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio substituir o termo “criança especial”, termo anteriormente utilizado para designar uma criança com deficiência. Porém, este novo termo não se refere apenas ás pessoas com deficiência, este engloba todas e quaisquer necessidades consideradas “diferentes” e que necessitem de algum tipo de abordagem específica por parte de instituições. Num mundo cheio de incertezas, o Homem está sempre a procura da sua identidade e, por vezes, chega mesmo a procurar integrar-se na sociedade que o rodeia, pois fica um pouco “perdido”.

A educação inclusiva apoia os deficientes numa educação especial.A Educação Especial é o ramo da Educação, que se ocupa do atendimento e da educação de pessoas deficientes, ou seja, de pessoas com necessidades educativas especiais.
A Educação Especial é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto que outras se dedicam a vários. O ensino especial é mais frequente em instituições destinadas a acolher deficientes, isto tem sido alvo de criticas, por não promoverem o convívio entre as crianças especiais e as restantes crianças. No entanto, é necessário admitir que a escola regular nem sempre consegue oferecer uma resposta capaz de atender as diversas necessidades destas crianças. A Educação Especial lida com fenómenos de ensino e aprendizagem diferentes do Educação regular, são vários os profissionais que podem/devem trabalhar na educação especial, como por exemplo o Educador físico, Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Terapeuta ocupacional…

Como podemos concluir, uma escola direccionada para a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino precisa adaptar-se, caso deseje ser inclusivo. Hoje, já se conhecem mais escolas a adaptarem-se e a tornarem-se inclusivas. A criança com necessidades educativas especiais ou a sua família já pode optar mais facilmente sobre onde pretende leccionar o aluno.
Para que o ensino especial nas escolas regulares seja de qualidade e consiga atender às diferenças individuais de cada criança, é necessário uma <B< sistema do>

A tecnologia e o desenvolvimento da Informática veio abrir um novo mundo de possibilidades comunicativas e de acesso à informação, sendo estas um auxílio a crianças portadoras de necessidades especiais pois permitem facilitar todo o processo educacional que visa a formação integral de cada aluno especial.
A tecnologia deve ser encarada como um elemento cognitivo capaz de facilitar a estrutura de um trabalho, pois facilita as descobertas, garantindo, assim, condições propícias para a construção do conhecimento.
São inúmeras as vantagens que o uso das tecnologias podem trazer no que diz respeito ao ensino de crianças especiais, estas permitem:
• Alargar horizontes levando o mundo para dentro da sala de aula;
• Aprender fazendo;
• Melhorar capacidades intelectuais tais como a criatividade e a eficácia;
• Que um professor ensine simultaneamente em vários locais;
• Vários ritmos de aprendizagem na mesma turma;
• Motivar o aluno a aprender continuamente, pois utiliza um meio com que ele se identifica;
• Proporcionar ao aluno os conhecimentos tecnológicos necessários para ocupar o seu lugar no mundo do trabalho;
• Aliviar a carga administrativa do professor, deixando mais tempo livre para dedicar ao ensino e à ajuda a nível individual;
• Estabelecer a ponte entre a comunidade e a sala de aula.

Assim, o uso da tecnologia pode despertar em crianças especiais o interesse e a motivação pela descoberta do conhecimento. A deficiência deve ser encarada não como uma impossibilidade mas como uma força, onde o uso das tecnologias pode desempenhar um papel significativo.

Será o ensino regular a melhor opção para uma criança com necessidades educativas especiais?


O Suporte Emocional
Em primeiro lugar, deve reconhecer-se que o contacto e o convívio, formal e informal, entre os diversos alunos, com e sem deficiências, é um meio para que os comportamentos, típicos de cada um e/ou de cada deficiência se normalizem.
É uma oportunidade para a construção de relações afectivas, que podem vir a revelar-se, ao longo dos anos, como um suporte emocional fundamental na construção da personalidade dos alunos com deficiência. Faz com que ganhem forças para superar modificações sociais, geralmente mais autónomas e diversificadas. Por sua vez os alunos ditos “normais” poderão desenvolver uma maior capacidade da aceitação da diferença.

Suporte Social e instrução
Num envolvimento normal, as pessoas com deficiência podem ter um suporte social e/ ou um suporte instruidor. A convivência com colegas, o apoio destes nas actividades da escola contribui para um suporte social. O suporte instruidor deriva da aprendizagem cooperativa, da aprendizagem por imitação, etc. Estes suportes são bastante importantes no desenvolvimento dos alunos com deficiência mental acentuada. No entanto, especialistas concluem que não se têm valorizado suficientemente o papel que as redes de suporte social podem fazer com estas crianças, bem como com as suas famílias.
O apoio de especialistas pode ir reduzindo as distâncias entre crianças normais e crianças com deficiência, os professores de apoio que trabalham fora da sala de aula, com pequenos grupos de alunos, podem passar a dar apoio dentro dela. Este caminho implica a organização do trabalho interagindo, solidariamente, os dois professores (normal e de ensino especial) assim, podem definir e construir a melhor forma de trabalharem.
Algumas pessoas entendem que o apoio na sala de aula pode ter algumas consequências negativas nas aprendizagens, como por exemplo, uma quebra de atenção por parte do aluno durante a realização de uma tarefa, situações de discriminação, etc.
No entanto, o objectivo fundamental é criar melhores condições de aprendizagem para todos os alunos, a presença de outros recursos na sala de aula, no caso um segundo professor, pode constituir uma ajuda importante.
O aluno com necessidades especiais necessitará sempre de apoio extra aula, o apoio na sala de aula é importante mas não é o suficiente, este deve ser alargado a outros espaços/ambientes.


Cooperação e Organização da Sala de Aula
Uma boa organização na sala de aula exige a presença de regras claras, quer no que respeita ao comportamento, como na forma de execução das tarefas e actividades de aprendizagem. No entanto, todo esse processo de organização e funcionamento deve passar pelo respeito mútuo, pela aceitação e compreensão das necessidades do outro, por um processo aberto e dinâmico de negociação onde o aluno se sente responsável e participante.

Inclusão e suporte social às familias
A implementação da inclusão escolar não deve ignorar o funcionamento das famílias com crianças deficientes. O facto de crianças com necessidades educativas especiais frequentarem uma escola regular é uma fonte geradora de stress.

Stress Familiar e a escola a escolherem
Como já referimos anteriormente as famílias de pessoas com necessidades educativas especiais, embora consideradas competentes e capazes de responder às necessidades dos seus filhos, são particularmente vulneráveis ao stress. Assim, a deficiência influencia as relações familiares a vários níveis tais como a ruptura matrimonial, os desentendimentos entre pais e filhos, a qualidade da relação entre irmãos, o aumento das dificuldades económicas, num maior isolamento, etc.

Mudar a escola tornando-a mais receptiva à diferença (mais inclusiva) é difícil, se esta não se ajustar às expectativas e necessidades das famílias e dos alunos será um factor/fonte considerável de stress e violência para o aluno e para a família.
O aumento do stress familiar, motivado pela decisão da criança com deficiência frequentar uma escola regular, parece resultar de vários factores, tais como:
• Do confronto diário com a diferença entre os seus filhos e as crianças ditas “normais”;
• Do sentimento de discriminação;
• Das dificuldades encontradas na adaptação social e escolar dos seus filhos;
• Do receio da integração levar à perda de outros serviços prestados à criança e à família;
• Do receio de colocarem os seus filhos num envolvimento que consideram “não preparado” para os receber e onde estarão “menos protegidos”.

A diversidade de apoios sociais, formais e informais, parecem reduzir o stress familiar. Uma investigação mostrou que as famílias que apresentam menos stress são as que recebem ajudas a vários níveis. Os parentes e amigos podem desempenhar um papel fundamental no alargamento das relações sociais das famílias com crianças deficientes. Também os profissionais são um apoio importante com que as famílias deverão contar, apesar da história de relações entre pais e profissionais nem sempre tenha sido positiva.”

Bibliografia
http://www.deficiencia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1115276908




                                                               ...



                       Porquê incluir educa 

Abaixo temos um artigo publicado em julho desse ano sobre com incluir faz a diferença :

EM FAZ O BLOG
Enviado por Rafael Bonfim, 23/07/2012 às 19:50
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou uma pesquisa atrelada ao Censo 2010 que revela números preocupantes em relação à inclusão da pessoa com deficiência intelectual na escola. Mais de 80% dos 2,2 milhões de entrevistados autodeclarados deficientes intelectuais têm o ensino fundamental incompleto ou nenhuma instrução - em números absolutos, são 1,79 milhões de pessoas.
O estudo do IBGE revela ainda que 61,1% da população com 15 anos ou mais e que tem pelo menos uma deficiência não tem nenhuma instrução ou não completou o ensino fundamental. Este número cai para 38,2% entre os que declaram não ter nenhuma dificuldade.
Na pesquisa, foram consideradas as deficiências visual, motora, auditiva e intelectual, sendo as três primeiras divididas por grau de severidade. "A ‘mental’ já é considerada uma deficiência severa", explica Andrea Borges, coordenadora do Comitê do Censo Demográfico do IBGE.

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A inclusão da pessoa com deficiência na escola é sem dúvidas um grande desafio que envolve pais, alunos e todos os profissionais de educação envolvidos no contexto do aluno. Por causa da legislação que obriga as escolas a aceitarem qualquer aluno no ato da matrícula uma série de professores enfrenta questões completamente novas em sala de aula, para atender às demandas específicas de um aluno com deficiência e ao mesmo tempo dividir a atenção com o restante da classe.
Os números e até as definições do IBGE causam reflexão. Ao definir a deficiência intelectual automaticamente como uma limitação severa, estamos categorizando de maneira definitiva as possibilidades cognitivas de quem apresenta esse quadro.
Sabemos que há variações de um caso ao outro e não é possível colocar todas as deficiências intelectuais no mesmo grupo. Talvez esse seja o principal obstáculo para a inclusão educacional plena. Cada caso é um caso.
Há quem defenda que o resultado da pesquisa do IBGE tem como uma das causas a falta de escolas especiais, voltadas exclusivamente para esse público. Por outro lado, há quem defenda que a inclusão educacional poderia ter um empurrão com base na ação de professores, alunos e pais, todos em conjunto. Se optarmos por incluir alunos com deficiência em salas regulares, podemos encontrar as barreiras relacionadas à atitude dos educadores em relação à sala multi-contextual e até os outros alunos podem minar a iniciativa. Ou ainda, o aluno pode de fato não acompanhar o ritmo de aprendizagem do resto da turma.
Uma das educadoras que foi ouvida pela imprensa quando esse resultado foi divulgado comentou que a inclusão em salas regulares pode funcionar até uma determinada série, porque os colegas podem se tornar mais preconceituosos depois de ficarem mais velhos.
Se optarmos pelo uso exclusivo das salas especiais, estamos correndo o risco de não aproveitar plenamente o potencial cognitivo e social do aluno. Além disso, privamos os outros alunos da convivência com uma pessoa com deficiência, que tem vantagens singulares na formação de personalidades e no de preconceitos individuais.
Uma amiga minha, que é mãe de um rapaz com deficiência intelectual, comentou comigo um ponto muito interessante. Ela fez uma reflexão diferente, porque levou em conta o limite de independência global do próprio filho. O garoto estudou em sala regular até um certo ponto e a partir de agora eles estão em busca de uma escola especial. “Daqui pra frente eu sei que ele não acompanha, então vou trabalhar o cognitivo dele de outra maneira. O ensino convencional completo não serve para o meu filho”, ela me disse.
Na minha história a escola teve papel fundamental e a forma como a minha inclusão educacional aconteceu foi sólida e me dá referências até hoje. Eu estudei durante todo o Ensino Fundamental e Médio no mesmo colégio e dividi a sala de aula com as mesmas pessoas por mais de uma década. Isso fez com que eu formasse amigos para toda a vida e quem esteve mais próximo a mim assimilou as minhas limitações e possibilidades de maneira muito natural.
Hoje cada um dos meus amigos está em um ramo diferente. Quatro deles optaram por carreiras na saúde e três desses quatro trabalham atualmente com a inclusão de pessoas com deficiência.
Encontrei recentemente um depoimento publicado em um blog que achei interessante. Uma outra Andrea (Não a entrevistada) é mãe do Théo, um garoto autista, e é autora do blog Lagarta Vira Pupa. O blog dela é bem bacana, com diversas passagens das vivências dela com o menino Théo e um dos posts mais recentes fala sobre a inclusão educacional. A Andrea enumerou “10 coisas que seu filho ‘normal’ vai aprender da convivência com crianças especiais” e eu tomei a liberdade de compartilhar, reproduzindo o texto dela:
1. “Vai aprender a aceitar melhor qualquer tipo de diferença e vai se tornar uma pessoa menos preconceituosa;
2. Vai aprender a se colocar no lugar do outro por conviver com um coleguinha que tem dificuldades que ele não possui;
3. Vai aprender que comunicação vai muito além do falar : é feita de gestos, olhares e até de silêncios;
4. Vai aprender que pessoas com necessidades especiais não são vítimas: são heróis, porque tornam as outras pessoas melhores;
5. Vai aprender que a vida vale à pena apesar das dificuldades;
6. Vai aprender que estamos aqui para ajudar uns ao outros;
7. Vai aprender a ser flexível: não existe só um jeito de brincar, de desenhar, de ser;
8. Vai aprender a lidar melhor com suas próprias limitações…e a querer superá-las;
9. Vai aprender a dar valor às coisas pequenas;
10. Vai aprender que ele não tem que saber o que fazer o tempo todo, mas que ele pode sempre aprender.”

Fonte :http://www.gazetadopovo.com.br/blog/inclusilhado/?id=1278158&tit=como-incluir-alunos-com-deficiencia-intelectual-na-sala-de-aula


NOSSAS PRODUÇÕES :


Depois de meses de pesquisas seguem artigos, charges entre outras coisas que nosso grupo produziu para conscientizar e informar vocês :




A 1° vista muitos mau olhariam o homem ao centro, ou primeiro iriam pergunta de que doença sofre,mas quem conhece Kim Peek ou sua historia sabe que Kim tinha síndrome de Savant, uma condição clínica em que os portadores desenvolvem tanto habilidades extraordinárias quanto graves limitações, em seu caso o autismo ,que o fez desenvolver talentos incríveis e uma  memória e sabedoria  inimagináveis . Peek serviu de inspiração para o personagem Raymond Babbit, que Dustin Hoffman representou em 1988 no filme Rain Man .
A cada 10 pessoas que sofrem de autismo, uma possui síndrome de Savant .



                                                                   ...


Nosso grupo fez um vídeo, curto , mas com o intuito de divulgar o nosso ponto de vista sobre a inclusão e divulgar as datas que são pouco divulgadas , mas existem para lembrar a todos o quanto a diversidade intelectual está presente ao redor de todos.

Acessem e curtam  :








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Em nossa charge utilizamos  personagens já conhecidos dos quadrinhos : um amigo de Mafalda, personagem política dos quadrinhos argentinos e André , personagem autista de Maurício de Souza ; os dois representam a distância em que se encontram os alunos sem ou com dificuldades de aprendizado.
Para o aluno sem qualquer deficiência , passar de ano é uma tarefa árdua pois para quem não quer trabalho pode ser muito cansativo as regras e tarefas impostas  pelas redes de ensino; mas para o aluno com restrições há o problema de conseguir estar em uma escola cima de tudo.



                                                                    ...






 Para ler e pensar :







Nosso grupo criou duas histórias em quadrinhos com diferentes finais , a primeira mostra uma simples caso de preconceito sem fins, onde  um aluno regular desdenha outro com dificuldades ; a segunda traz uma história de como os educadores podem reverter os casos de exclusão ao verem esse tipo de tratamento entre os alunos de uma mesma sala e ajudar no desenvolvimentos de todos .




                                                                    ...




Montamos a propaganda abaixo para fazer com que o público entenda que JUNTOS todos precisamos debater e participar dos eventos sobre a inclusão para conseguirmos mudar e melhor nosso sistema educacional e social criado especialmente aqueles que mais precisam de nós. 




   Fonte da imagem :  http://www.bbel.com.br/filhos/post/inclusao-educacional-de-criancas-com-deficiencia-mental.aspx




                                                                     ...



  Uma lição
  
Rubia Guedes Nascimento chegou à casa da Vitória com três meses de idade considerada um bebê normal e seria mais uma criança que a senhora iria cuidar enquanto seus pais trabalhavam.
 Porém o tempo foi passando e  Rubia acabou morando com  Vitória , quando Rubia entrou no
pré escolar  descobriram que ela era especial e foi constatado Retardamento Intelectual Demênciavascular , seus ‘pais’ adotivos ficaram cientes de  que a mesma poderia cursar somente até a 8ª série , Rubia faz de manhã o ensino regular e avança as séries mesmo obtendo dificuldades sendo que  no período da tarde a duas vezes na semana freqüenta o CÉU que existe perto de sua casa tendo assim  contato com outras crianças especiais que se encontram na mesma situação.
Hoje a Rubia tem 13 anos de idade ainda mora com seus pais adotivos e não os trocaria para morar com os biológicos pois  Adão e Vitória possuem paciência e dedicação para ajudar-la .
Segundo os médicos hoje é como ela tivesse 5 anos de idade, a menina sonha em ser médica, mas diante a situação precária que encontramos nas escolas, será que ela consegue realizar seu sonho?

Apresentamos a vocês nossa entrevista com mãe e filha :


Rubia e Vitória

1:Qual a dificuldade que a Rubia tem?



Vitória : Ela possui um retardamento, ela é uma adolescente e se comporta como criança.



2 :E como descobriram?

Vitória: No EMEI, foram onde perceberam que havia uma dificuldade anormal.

3 : Como enfrentaram?

Vitória : No inicio fomos procurar médicos e fizemos diversos exames, foi complicado mas o amor que com o tempo ela vem nos demonstrando é maior que qualquer problema, crianças especiais nos amam mais dependentemente.

4: Que tipo de educação a  Rubia  teve?

Vitória : Ela estuda no ensino regular e somente pode completar até a 8ª série , pois sua mente sempre vai ser de criança.

5:Vocês tiveram algum auxílio do governo ou do corpo docente?

Vitória : Não, nenhum, a única coisa que a escola pede é para sempre que pudermos irmos até lá e olha-la, devido ela ser muito imperativa.

6 :Qual a maior dificuldade que encontraram quanto a educação da Rubia?

Vitória : Falta de paciência de alguns professores, por ela ser especial ela é agitada, então isso acaba dando trabalho em dobro, mas ela consegue ler e escrever com algumas dificuldades e se prestarem mais atenção a ela seria mais fácil.

7: Como acreditam que a inclusão ajudou a ela?

Vitória :Muito, ela repara e percebe que ela pode ser como outras crianças, mas leva algum tempo.

8: Rubia , como o que precisa mudar para melhorar?
Rubia : Nada, pra mim tudo é bom, sou feliz com minha mãe Vitória e meu pai Adão.





                                                                                       ...








Com nossa visão , noticiamos uma matéria da revista ESCOLA publicada em 2009 que pode mostrar a vocês como uma educadora diferente pode mudar a vida de um aluno.


A inclusão que ensina
A reportagem a seguir foi publicada pela revista Escola, em Junho de 2009. Matheus Silvana da Silva, de 14 anos, é altista e estuda numa escola pública em São Paulo. A história dele é um exemplo de como a inclusão de deficientes intelectuais em escolas regulares beneficia a todos.
Desde 2008, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva determina que todos os alunos com necessidades educacionais especiais sejam matriculados em turmas regulares.
Hellen Beatriz Figueiredo, professora, nunca tinha tido contato com uma criança autista. No início, Matheus fugia da sala de aula toda a hora, e Hellen, ao invés de desistir do aluno como muitos fariam, optou por incluí-lo na classe.
O trabalho foi intenso, mas com o passar do tempo, Matheus aprendeu a ler, resolver expressões matemáticas e navegar na internet. Hoje ele tem muitos amigos e aprendeu a conviver com emoções, uma vitória para um autista.
Hellen aprofundou-se mais sobre o autismo e escreveu sua monografia da graduação em Pedagogia sobre inclusão e hoje integra a Diretoria de Educação de um dos Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão (CEFAI) da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
                                                                       A história deles é uma lição para todos nós aprendermos com as diferenças. Muitas vezes nós escolhemos o caminho mais fácil, o da exclusão, e não nos damos conta do quanto é importante a aprendizagem com o próximo. A inclusão nos faz aprender a perder o preconceito e nos faz perceber que a diferença é uma barreira criada por nós mesmos.



(Fonte: Revista Escola: 06/2009)

Fonte da imagem : http://revistaescola.abril.com.br/edicoes-especiais/026.shtml



                                                                       ....




     Por fim !

Encerramos nossas pesquisas , formamos nossas opiniões e agora apresentamos á vocês nossa resenha crítica :


                                    A inclusão acaba com a exclusão

Esse blog traz artigos e informações que pesquisamos e produzimos sobre a inclusão social de alunos com deficiências intelectuais em salas de aulas regulares , que nos fizerem  perceber que a inclusão tem sido muito debatida , mas pouco praticado, pois muito mais que tirar as crianças com deficiências intelectuais de salas exclusivas e distribuí-las em salas regulares ainda falta toda a requalificação do corpo docente, investimentos para poder preparar o ambiente a essas crianças e  informação aos que estarão participando do desenvolver de forma educacional e social daqueles que tem certas dificuldades ainda desconhecidas por muitos ( não só os professores )  .
A relevância de uma inclusão educativa apropriada pode significar a redução de muitas deficiências de aprendizagem e  maior normalidade na vida posterior do aluno , podendo esse ser um ativo profissional e social com a educação e tratamento adequado.
Nosso objetivo é expor como é a vida de um aluno com a inclusão realizada adequadamente , e mobilizar para que todos possam se conscientizar sobre como  pode ser uma solução simples e funcional  a inclusão social e acadêmica de todos que precisam . Chegar ao nosso objetivo e tentar trazer uma solução diferente as anteriores requer  uma pesquisa extensa de diferentes aspectos que estão por ler ao longo do blog.
 A inclusão é um movimento mundial e muito mais que acadêmico é também cultural,social, pedagógico e ainda uma ação política que deve ser tratada como ato de direito á todo aluno com qualquer tipo de deficiência, seja física ou intelectual .
Os pontos positivos da inclusão são muitos, que beneficiam não só os alunos com dificuldades como os alunos ditos normais , que aprendem valores sociais como uma maior capacidade de aceitação das diferenças .
Mas há ainda barreiras além da falta de investimentos e a necessidade de uma melhor estrutura para que a inclusão seja considerada  implantada com sucesso ; os pais dos alunos com deficiências , esses vezes por falta de informações sobre a própria deficiência que enfrentam ou sobre as leis que protegem seus filhos recuam a idéia da inclusão por medo dos preconceitos que possam  enfrentar ou medo ainda da rejeição e maior dificuldade que a criança pode vir a enfrentar em uma sala em que a maioria dos alunos não enfrenta a mesma realidade que essa. Sendo a família  essencial nesse processo , concluímos também que precisa-se pensar em como também ensiná-la a se adaptar também a esse novo mundo , onde todos se apóiam e constroem uma educação verdadeiramente mais acessível a todos.
O apoio de pesquisas de acadêmicos renomados e especialistas no assunto sendo cada vez mais divulgados ; o investimento autônomo de professores sensíveis as diferentes formas de aprendizado e as diversidades intelectuais ; o conhecimento de todos sobre a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva do MEC publicada em junho de 2007 ; além de reduzir a distância dos alunos com deficiências e os ditos normais , pode reeducar toda uma sociedade para que consiga se desenvolver de maneira igual social e academicamente.

Levando assim o conceito dos direitos EDUCAÇÃO E IGUALDADE ao alcance de todos , sem medos , preconceitos e deficiência de todo um sistema que reorganizado , ou tendo maior investimento pode transformar não só as salas de aulas mas toda sociedade a sua volta .


Referências bibliográficas :
http://www.espacoacademico.com.br/014/14csa.htm
http://www.webartigos.com/artigos/escola-e-familia-tecendo-redes-na-inclusao-de-deficientes-intelectuais/91448/
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf