segunda-feira, 5 de novembro de 2012


NOSSAS PRODUÇÕES :


Depois de meses de pesquisas seguem artigos, charges entre outras coisas que nosso grupo produziu para conscientizar e informar vocês :




A 1° vista muitos mau olhariam o homem ao centro, ou primeiro iriam pergunta de que doença sofre,mas quem conhece Kim Peek ou sua historia sabe que Kim tinha síndrome de Savant, uma condição clínica em que os portadores desenvolvem tanto habilidades extraordinárias quanto graves limitações, em seu caso o autismo ,que o fez desenvolver talentos incríveis e uma  memória e sabedoria  inimagináveis . Peek serviu de inspiração para o personagem Raymond Babbit, que Dustin Hoffman representou em 1988 no filme Rain Man .
A cada 10 pessoas que sofrem de autismo, uma possui síndrome de Savant .



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Nosso grupo fez um vídeo, curto , mas com o intuito de divulgar o nosso ponto de vista sobre a inclusão e divulgar as datas que são pouco divulgadas , mas existem para lembrar a todos o quanto a diversidade intelectual está presente ao redor de todos.

Acessem e curtam  :








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Em nossa charge utilizamos  personagens já conhecidos dos quadrinhos : um amigo de Mafalda, personagem política dos quadrinhos argentinos e André , personagem autista de Maurício de Souza ; os dois representam a distância em que se encontram os alunos sem ou com dificuldades de aprendizado.
Para o aluno sem qualquer deficiência , passar de ano é uma tarefa árdua pois para quem não quer trabalho pode ser muito cansativo as regras e tarefas impostas  pelas redes de ensino; mas para o aluno com restrições há o problema de conseguir estar em uma escola cima de tudo.



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 Para ler e pensar :







Nosso grupo criou duas histórias em quadrinhos com diferentes finais , a primeira mostra uma simples caso de preconceito sem fins, onde  um aluno regular desdenha outro com dificuldades ; a segunda traz uma história de como os educadores podem reverter os casos de exclusão ao verem esse tipo de tratamento entre os alunos de uma mesma sala e ajudar no desenvolvimentos de todos .




                                                                    ...




Montamos a propaganda abaixo para fazer com que o público entenda que JUNTOS todos precisamos debater e participar dos eventos sobre a inclusão para conseguirmos mudar e melhor nosso sistema educacional e social criado especialmente aqueles que mais precisam de nós. 




   Fonte da imagem :  http://www.bbel.com.br/filhos/post/inclusao-educacional-de-criancas-com-deficiencia-mental.aspx




                                                                     ...



  Uma lição
  
Rubia Guedes Nascimento chegou à casa da Vitória com três meses de idade considerada um bebê normal e seria mais uma criança que a senhora iria cuidar enquanto seus pais trabalhavam.
 Porém o tempo foi passando e  Rubia acabou morando com  Vitória , quando Rubia entrou no
pré escolar  descobriram que ela era especial e foi constatado Retardamento Intelectual Demênciavascular , seus ‘pais’ adotivos ficaram cientes de  que a mesma poderia cursar somente até a 8ª série , Rubia faz de manhã o ensino regular e avança as séries mesmo obtendo dificuldades sendo que  no período da tarde a duas vezes na semana freqüenta o CÉU que existe perto de sua casa tendo assim  contato com outras crianças especiais que se encontram na mesma situação.
Hoje a Rubia tem 13 anos de idade ainda mora com seus pais adotivos e não os trocaria para morar com os biológicos pois  Adão e Vitória possuem paciência e dedicação para ajudar-la .
Segundo os médicos hoje é como ela tivesse 5 anos de idade, a menina sonha em ser médica, mas diante a situação precária que encontramos nas escolas, será que ela consegue realizar seu sonho?

Apresentamos a vocês nossa entrevista com mãe e filha :


Rubia e Vitória

1:Qual a dificuldade que a Rubia tem?



Vitória : Ela possui um retardamento, ela é uma adolescente e se comporta como criança.



2 :E como descobriram?

Vitória: No EMEI, foram onde perceberam que havia uma dificuldade anormal.

3 : Como enfrentaram?

Vitória : No inicio fomos procurar médicos e fizemos diversos exames, foi complicado mas o amor que com o tempo ela vem nos demonstrando é maior que qualquer problema, crianças especiais nos amam mais dependentemente.

4: Que tipo de educação a  Rubia  teve?

Vitória : Ela estuda no ensino regular e somente pode completar até a 8ª série , pois sua mente sempre vai ser de criança.

5:Vocês tiveram algum auxílio do governo ou do corpo docente?

Vitória : Não, nenhum, a única coisa que a escola pede é para sempre que pudermos irmos até lá e olha-la, devido ela ser muito imperativa.

6 :Qual a maior dificuldade que encontraram quanto a educação da Rubia?

Vitória : Falta de paciência de alguns professores, por ela ser especial ela é agitada, então isso acaba dando trabalho em dobro, mas ela consegue ler e escrever com algumas dificuldades e se prestarem mais atenção a ela seria mais fácil.

7: Como acreditam que a inclusão ajudou a ela?

Vitória :Muito, ela repara e percebe que ela pode ser como outras crianças, mas leva algum tempo.

8: Rubia , como o que precisa mudar para melhorar?
Rubia : Nada, pra mim tudo é bom, sou feliz com minha mãe Vitória e meu pai Adão.





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Com nossa visão , noticiamos uma matéria da revista ESCOLA publicada em 2009 que pode mostrar a vocês como uma educadora diferente pode mudar a vida de um aluno.


A inclusão que ensina
A reportagem a seguir foi publicada pela revista Escola, em Junho de 2009. Matheus Silvana da Silva, de 14 anos, é altista e estuda numa escola pública em São Paulo. A história dele é um exemplo de como a inclusão de deficientes intelectuais em escolas regulares beneficia a todos.
Desde 2008, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva determina que todos os alunos com necessidades educacionais especiais sejam matriculados em turmas regulares.
Hellen Beatriz Figueiredo, professora, nunca tinha tido contato com uma criança autista. No início, Matheus fugia da sala de aula toda a hora, e Hellen, ao invés de desistir do aluno como muitos fariam, optou por incluí-lo na classe.
O trabalho foi intenso, mas com o passar do tempo, Matheus aprendeu a ler, resolver expressões matemáticas e navegar na internet. Hoje ele tem muitos amigos e aprendeu a conviver com emoções, uma vitória para um autista.
Hellen aprofundou-se mais sobre o autismo e escreveu sua monografia da graduação em Pedagogia sobre inclusão e hoje integra a Diretoria de Educação de um dos Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão (CEFAI) da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
                                                                       A história deles é uma lição para todos nós aprendermos com as diferenças. Muitas vezes nós escolhemos o caminho mais fácil, o da exclusão, e não nos damos conta do quanto é importante a aprendizagem com o próximo. A inclusão nos faz aprender a perder o preconceito e nos faz perceber que a diferença é uma barreira criada por nós mesmos.



(Fonte: Revista Escola: 06/2009)

Fonte da imagem : http://revistaescola.abril.com.br/edicoes-especiais/026.shtml



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     Por fim !

Encerramos nossas pesquisas , formamos nossas opiniões e agora apresentamos á vocês nossa resenha crítica :


                                    A inclusão acaba com a exclusão

Esse blog traz artigos e informações que pesquisamos e produzimos sobre a inclusão social de alunos com deficiências intelectuais em salas de aulas regulares , que nos fizerem  perceber que a inclusão tem sido muito debatida , mas pouco praticado, pois muito mais que tirar as crianças com deficiências intelectuais de salas exclusivas e distribuí-las em salas regulares ainda falta toda a requalificação do corpo docente, investimentos para poder preparar o ambiente a essas crianças e  informação aos que estarão participando do desenvolver de forma educacional e social daqueles que tem certas dificuldades ainda desconhecidas por muitos ( não só os professores )  .
A relevância de uma inclusão educativa apropriada pode significar a redução de muitas deficiências de aprendizagem e  maior normalidade na vida posterior do aluno , podendo esse ser um ativo profissional e social com a educação e tratamento adequado.
Nosso objetivo é expor como é a vida de um aluno com a inclusão realizada adequadamente , e mobilizar para que todos possam se conscientizar sobre como  pode ser uma solução simples e funcional  a inclusão social e acadêmica de todos que precisam . Chegar ao nosso objetivo e tentar trazer uma solução diferente as anteriores requer  uma pesquisa extensa de diferentes aspectos que estão por ler ao longo do blog.
 A inclusão é um movimento mundial e muito mais que acadêmico é também cultural,social, pedagógico e ainda uma ação política que deve ser tratada como ato de direito á todo aluno com qualquer tipo de deficiência, seja física ou intelectual .
Os pontos positivos da inclusão são muitos, que beneficiam não só os alunos com dificuldades como os alunos ditos normais , que aprendem valores sociais como uma maior capacidade de aceitação das diferenças .
Mas há ainda barreiras além da falta de investimentos e a necessidade de uma melhor estrutura para que a inclusão seja considerada  implantada com sucesso ; os pais dos alunos com deficiências , esses vezes por falta de informações sobre a própria deficiência que enfrentam ou sobre as leis que protegem seus filhos recuam a idéia da inclusão por medo dos preconceitos que possam  enfrentar ou medo ainda da rejeição e maior dificuldade que a criança pode vir a enfrentar em uma sala em que a maioria dos alunos não enfrenta a mesma realidade que essa. Sendo a família  essencial nesse processo , concluímos também que precisa-se pensar em como também ensiná-la a se adaptar também a esse novo mundo , onde todos se apóiam e constroem uma educação verdadeiramente mais acessível a todos.
O apoio de pesquisas de acadêmicos renomados e especialistas no assunto sendo cada vez mais divulgados ; o investimento autônomo de professores sensíveis as diferentes formas de aprendizado e as diversidades intelectuais ; o conhecimento de todos sobre a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva do MEC publicada em junho de 2007 ; além de reduzir a distância dos alunos com deficiências e os ditos normais , pode reeducar toda uma sociedade para que consiga se desenvolver de maneira igual social e academicamente.

Levando assim o conceito dos direitos EDUCAÇÃO E IGUALDADE ao alcance de todos , sem medos , preconceitos e deficiência de todo um sistema que reorganizado , ou tendo maior investimento pode transformar não só as salas de aulas mas toda sociedade a sua volta .


Referências bibliográficas :
http://www.espacoacademico.com.br/014/14csa.htm
http://www.webartigos.com/artigos/escola-e-familia-tecendo-redes-na-inclusao-de-deficientes-intelectuais/91448/
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf




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